por Pedro Vale
Doce criança que cospes no banho
E trepas da risada mercantil à felicidade bruta!
Ris do imperador
e murmurejas ao herói
moleza pingada.
Pontapeias o pecado e teces na morte
Uma força brincalhona.
Saltas distraída pelo tabuleiro mágico,
Inventas a poça inteligente, a insatisfeita rede,
E desdenhas no silêncio patado simbólica traição.
- De que entontecida
lentidão foges tu, ó
criança doce?
Poema extraído do livro AZUL INSTANTÂNEO
Pedro Vale é poeta e professor.
Português nascido no Porto, reside no Funchal
e frequenta o mestrado em Gestão Cultural
na Universidade da Madeira.
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