por Chris Resplande
Vivo em um mundo tão irreal
e etéreo que o homem
que vier a me amar
chegará em silêncio, sem alarde,
para não me tirar do que sonho
em poemas e lirismos.
Ao chegar, nem o perceberei.
Terei perguntas, mas não as farei,
absorta de esperar.
Virá de mansinho para que
eu transforme meu amor
de devaneios e quimeras
em toques e desejos.
Ao me despir,
estarei em carne viva.
Chris Resplande é poeta de Goiânia.
Publica seus poemas na página @asletrasdachris, no instagram.
Promove encontros poéticos em parceria com o
Museu Antropológico da UFG e o cineclube Imigraçâo.
A poética da Chris Resplande esbarra sempre nas paredes dos sentimentos e dos sentidos, decifrando encantos.